Jáder de Carvalho era daqueles cearenses conhecidos por ação em diversas áreas. Cearense de Quixadá, era chamado de jornalista poeta, romancista, ensaísta, professor e advogado. Marxista, voltou-se para o trabalho preocupado com as condições sociais de seu povo - o brasileiro e, em particular, o nordestino. Foi assim sobretudo na literatura e no jornalismo. Na literatura, com uma poesia social e uma ficção de denúncia.
Na imprensa, através de um jornalismo marcado notadamente pelo confronto com os políticos.
Fundador do Diário do Povo, que existiu entre 1947 e 1961, Jáder tinha em mente a necessidade de produzir um jornal plural e democrático. Ele costumava dizer que no seu jornal havia um redator que era comunista, outro que era integralista, outro que era apolítico. Continuou pensando assim até sua morte, em 7 agosto de 1985, aos 83 anos de idade.
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